Explosão do mercado imobiliário
   

O crescente mercado imobiliário veio para ficar a curto e médio prazo. O consenso geral é que a alta demanda continuará conduzindo os imóveis no Brasil.

O Guia de Propriedade Essencial apresentado recentemente na Revista Época tem como foco o mercado imobiliário brasileiro. O artigo examina as forças por trás da atual explosão do mercado imobiliário e pergunta se ela vai permanecer.

A boa notícia para os investimentos no Brasil é que o atual ciclo de rápida expansão das vendas será por volta do curto e médio prazo. Um dos entrevistados no artigo resume o sentimento geral no negócio imobiliário quando diz: “A sensação é que estamos no início da festa, não no fim”.

Razões por trás da explosão imobiliária

A Revista Época começa olhando detalhadamente os fatores por atrás do mercado de imóveis no Brasil. Segundo a revista, quatro fatores estão por trás do impulso atual. A consolidação da economia nos últimos 18 meses tem permitido muitas pessoas fazerem financiamentos a longo prazo e estes incluem a compra de um imóvel. O Brasil também tem visto grandes aumentos nos empregos e salários, o que aumentou a demanda por imóveis.

Em terceiro lugar e ligado a mais empregos e melhores salários está a ascensão inexorável da classe média. Somando mais de 95 milhões, a classe média é agora o classe social dominante. O último fator no impulso imobiliário brasileiro é o enorme aumento dos empréstimos hipotecários. O número de empréstimos em 2010 foi treze vezes maior que em 2005.

Aumento nos preços dos imóveis

A combinação desses fatores tem colocado grande pressão sobre o mercado imobiliário devido mais e mais brasileiros estarem pretendendo comprar uma casa pela primeira vez. Somado a isso estão os brasileiros com as faixas de renda mais altas, cujo aumento da riqueza significa que eles querem se aprimorar.

Essa pressão fez subir os preços. Novos imóveis em São Paulo sofreram um aumento de 175% no preço do metro quadrado, desde 2000 (32,8% em 2010 sozinho). Os preços de novas construções na capital do Brasil, Brasília, subiram 25% ao ano desde 2005. Em Alphaville, um dos mais procurados bairros de Salvador, os preços dos imóveis subiram 54% desde 2007.

O futuro dos imóveis

Especialistas no mercado imobiliário, em geral, concordam que o futuro dos imóveis é brilhante. A maioria dos analistas consultados no artigo feito pela Revista Época acreditam que a situação atual tem “um crescimento saudável”, após um longo período de estagnação no mercado imobiliário brasileiro.

A noção de uma bolha no mercado é desconsiderada desde que a alta demanda continue a conduzir os imóveis. A empresa Cyrela, a segunda maior construtora de imóveis no Brasil, calcula que São Paulo precisa de 90 mil novas unidades por ano só para manter o ritmo com o crescimento populacional.
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